Hoje folheei uma das edições da Revista História Viva, da editora Duetto, que tenho aqui em casa. Uma história interessante, que revela ter o capitão francês Binot Paulmier de Gonneville ter partido rumo às índias e, por óbvia e banal tempestade na altura do Cabo da Boa Esperança teria mudado o curso do L'Espoir (A esperança). Veio parar aqui no Brasil, à altura de Santa Catarina, tendo estabelecido contato com os índios carijós. Um deles foi levado à corte, Içá-mirim, rebatizado como Essomeriq pelos franceses. Os relatos da viagem, a qual conseguiu alguns escambos com as tribos locais e sofreu baixas com ataques de tupinambás e piratas, foi estampada na Relação de Viagem de Gonneville, requisitada por Luís XIV a um dos descendentes do índio Essomeriq, em razão de um dos direitos do monarca de cobrança de impostos a estrangeiros (obrigação que era sucedida a seus descendentes). Foi assim que o relato fora descoberto, e representa mais um pedaço da trama francesa no Brasil.
O mais interessante, mesmo, é reparar a - ainda que sutil- semelhança entre São Francisco do Sul (apenas achada em 1504, mas não fundada pelos franceses, tendo sido efetivamente ocupada apenas no século XVII por portugueses) e Honfleur, porto de onde partira o L'Espoir. Que acham?
Honfleur - Normandia - França
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